Publicado em: 05/12/19. Atualizado em: 08/12/19.
"Construída em 86 (706 d. C.), na dinastia do califa omíada Al Walid Ibn Abdul Malik. É uma das maiores e mais antigas mesquitas do mundo, tem uma grande importância arquitetônica. O interior da mesquita é de aproximadamente 400 m². A mesquita tem um santuário onde se crê que está a cabeça do Profeta João Batista (em árabe: Iahya). Em 2001, o Papa João Paulo II visitou a mesquita, foi a primeira vez que um papa visitou uma mesquita. O minarete no lado sudeste é chamado de Minarete de Jesus, porque existe a crença de que quando Jesus voltar, ele vai descer perto deste minarete. Também é citado que Salah Addin (Saladino), que faleceu em 1193 d. C., está enterrado na parte sul da Mesquita Omíada."
O profeta do Islam Muhammad: biografia e guia ilustrado dos fundamentos morais da civilização islâmica. São Paulo: Federação das Associações Muçulmanas do Brasil, 2014. Pág. 240.
"(...) a arte se irradiava da capital [Constantinopla] em verdadeiras torrentes. Iluminuras em manuscritos, ícones, artefatos de marfim e trabalhos em metal eram exportados de Constantinopla para todos os rincões do império [bizantino] e para além de suas fronteiras. Os próprios artistas das cidades eram convocados às províncias imperiais e aos países vizinhos a fim de executar murais para administradores, príncipes e prelados. Em princípios do VIII século, quando os governantes muçulmanos da Síria quiseram decorar a Grande Mesquita de Damasco, mandaram buscar mosaístas em Constantinopla para os ajudar..."
SHERRARD, Philip. Bizâncio. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1970. Pág. 141.
"(...) Algumas disposições arquitetônicas da grande mesquita de Damasco, que se impõe em seguida durante séculos a todas as regiões do Islã, foram determinadas pelas do antigo templo consagrado, sucessivamente, ao deus sírio Haddad, ao Júpiter romano, a São João Batista. De um modo geral, a mesquita retoma os elementos essenciais da basílica cristã com átrio da Síria: naves paralelas em profundidade, nave transversal à maneira de um transepto, cúpula cruzada. Os primeiros minaretes quadrados inspiram-se por certo nos campanários sírios. No tempo dos Abássidas, mesquitas e palácios adotam já naturalmente o iwan, pórtico retangular coberto por uma alta abóbada, tomada às tradições iranianas e ao palácio dos reis sassânidas de Ctesífon; este iwan foi em seguida um dos elementos mais característicos da arte muçulmana do Oriente."
HEERS, Jacques. História medieval. São Paulo: Difusão Européia do Livro. Ed. da Universidade de São Paulo, 1974. Pág. 311.
Minarete de Jesus. |
O profeta do Islam Muhammad: biografia e guia ilustrado dos fundamentos morais da civilização islâmica. São Paulo: Federação das Associações Muçulmanas do Brasil, 2014. Pág. 240.
"(...) a arte se irradiava da capital [Constantinopla] em verdadeiras torrentes. Iluminuras em manuscritos, ícones, artefatos de marfim e trabalhos em metal eram exportados de Constantinopla para todos os rincões do império [bizantino] e para além de suas fronteiras. Os próprios artistas das cidades eram convocados às províncias imperiais e aos países vizinhos a fim de executar murais para administradores, príncipes e prelados. Em princípios do VIII século, quando os governantes muçulmanos da Síria quiseram decorar a Grande Mesquita de Damasco, mandaram buscar mosaístas em Constantinopla para os ajudar..."
SHERRARD, Philip. Bizâncio. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1970. Pág. 141.
"(...) Algumas disposições arquitetônicas da grande mesquita de Damasco, que se impõe em seguida durante séculos a todas as regiões do Islã, foram determinadas pelas do antigo templo consagrado, sucessivamente, ao deus sírio Haddad, ao Júpiter romano, a São João Batista. De um modo geral, a mesquita retoma os elementos essenciais da basílica cristã com átrio da Síria: naves paralelas em profundidade, nave transversal à maneira de um transepto, cúpula cruzada. Os primeiros minaretes quadrados inspiram-se por certo nos campanários sírios. No tempo dos Abássidas, mesquitas e palácios adotam já naturalmente o iwan, pórtico retangular coberto por uma alta abóbada, tomada às tradições iranianas e ao palácio dos reis sassânidas de Ctesífon; este iwan foi em seguida um dos elementos mais característicos da arte muçulmana do Oriente."
HEERS, Jacques. História medieval. São Paulo: Difusão Européia do Livro. Ed. da Universidade de São Paulo, 1974. Pág. 311.
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